sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Aconteceu com ...

Um conhecido descobriu que é infértil.
Hoje estava conversando com um colega do meu trabalho sobre infertilidade masculina, e fiquei sabendo que ele já passou por esse problema, quando ele sofreu de uma inflamação nos testículos, chamado: Orquite, que é causada pelo vírus da Caxumba e é a causa mais comum de insuficiência testicular adquirida.
Além de que ele também fazia o uso de varias substancias que causam infertilidade, como:
O uso excessivo de álcool, cigarro,cafeína e maconha que pode também provocar insuficiência testicular.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Relembrando

Doença que tive e pensei que nunca iria engravidar
Olá pessoal, vim comentar agora um caso que aconteceu comigo há alguns anos. Como vocês sabem, eu nunca tive esse sonho que toda mulher tem em ser mãe, e depois de descobrir essa doença, achei que seria impossível. Há 10 anos sentia fortes dores, e decidi procurar um médico. No exame de ultrassom descobri que tinha cistos em ambos os ovários e fui diagnosticada com Endometriose em estágio bem avançado. Só o tratamento com o medicamento Zoladex não seria suficiente. Precisei fazer uma cirurgia de laparoscopia para tirar os cistos além dos vários focos. Após o término da cirurgia o médico me informou que para a minha idade, 25 anos na época, o grau de endometriose era muito agressivo e que as possibilidades de engravidar eram mínimas, fora que, ainda tinha a possibilidade da doença voltar. O médico inclusive propôs que eu fizesse uma inseminação artificial, querendo que eu "corresse" para engravidar antes que fosse tarde, já me alertando que isso não aumentaria as chances de uma gravidez, e que era apenas uma tentativa. Pra mim tava tranquilo, nunca quis isso mesmo, tampouco ia correr para engravidar, ainda mais solteira. Dei continuidade ao tratamento com a medicação, e graças ao bom médico, deu tudo certinho. Após o término do tratamento não me preocupava em me prevenir nas relações sexuais, já que praticamente não poderia engravidar, e vinha dando certo... Bem, até os dias atuais, né?


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Endometriose - Entenda um pouco mais.
O endométrio é uma mucosa que reveste a parede interna do útero, sensível às alterações do ciclo menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta. Se não houve fecundação, boa parte do endométrio é eliminada durante a menstruação. O que sobra volta a crescer e o processo todo se repete a cada ciclo.
Endometriose é uma afecção inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.
Endometriose profunda é a forma mais grave da doença. As causas ainda não estão bem estabelecidas. Uma das hipóteses é que parte do sangue reflua através das trompas durante a menstruação e se deposite em outros órgãos. Outra hipótese é que a causa seja genética e esteja relacionada com possíveis deficiências do sistema imunológico.
Sintomas
A endometriose pode ser assintomática. Quando os sintomas aparecem, merecem destaque:
* Dismenorreia – cólica menstrual que, com a evolução da doença, aumenta de intensidade e pode incapacitar as mulheres de exercerem suas atividades habituais;
* Dispareunia – dor durante as relações sexuais;
* Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação;
* Infertilidade.
Diagnóstico
Diante da suspeita de endometriose, o exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico, que pode ser confirmado pelos seguintes exames laboratoriais e de imagem: visualização das lesões por laparoscopia, ultra-som endovaginal, ressonância magnética e um exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença. O diagnóstico de certeza, porém, depende da realização da biópsia.
Tratamento
A endometriose é uma doença crônica que regride espontaneamente com a menopausa, em razão da queda na produção dos hormônios femininos.
Mulheres mais jovens podem valer-se de medicamentos que suspendem a menstruação: a pílula anticoncepcional tomada sem intervalos e os análogos do GnRH. O inconveniente é que estes últimos podem provocar efeitos colaterais adversos.
Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente. Quando a mulher já teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento.
Recomendações
* Não imagine que a cólica menstrual é um sintoma natural na vida da mulher. Procure o ginecologista e descreva o que sente para ele orientar o tratamento;
* Faça os exames necessários para o diagnóstico da endometriose, uma doença crônica que acomete mulheres na fase reprodutiva e interfere na qualidade de vida;
* Inicie o tratamento adequado ao seu caso tão logo tenha sido feito o diagnóstico da doença;
* Saiba que a endometriose está entre as causas possíveis da dificuldade para engravidar, mas a fertilidade pode ser restabelecida com tratamento adequado.

Fonte: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/endometriose/

domingo, 4 de setembro de 2016

Agora entendi


Estou de volta pessoal.
Então, depois da minha última postagem fiquei passando muito mal, como agora estou melhor irei continuar minha pesquisa. Hoje será sobre os ciclos reprodutivos femininos para saber como eu engravidei sendo que eu estava tomando anticoncepcional, o doutor já tinha me falado como aconteceu igual já comentei com vocês, mas ainda não estava satisfeita.
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Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_SbP8CLsg6EE
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O Folículo Ovariano
O ovócito fica contido numa vesícula denominada folículo ovariano. A formação do folículo se inicia com cerca de 18 semanas, perto da metade da vida pré-natal. Inicialmente, o ovócito primário está envolvido por uma única camada de células epiteliais achatadas - folículo primordial - depois por uma camada de células cubóides ou colunares - folículo primário - a seguir por um epitélio estratificado - folículo secundário - e, finalmente, por células que delimitam uma cavidade cheia de líquido, o antro- folículo terciário ou vesicular.
Alguns dias após a menstruação, um novo folículo será escolhido (folículo dominante), o ovócito atinge a segunda divisão meiótica, aumenta rapidamente de tamanho mediante a produção de fluido intercelular, e atinge o estágio de folículo secundário e, posteriormente, de folículo terciário (folículo de Graaf). A maioria dos folículos secundários e terciários regride formando folículos atrésicos.
O ovócito adquire uma cobertura chamada zona pelúcida, que é secretada tanto pelo ovócito, como pelas células foliculares. Envoltório transparente, acelular, glicoprotéica que age como barreira para os espermatozóides. Depois da fertilização, ela bloqueia a poliespermia e protege o embrião. Durante a formação do antro, as células foliculares se comprimem perifericamente e formam o estrato granuloso, em torno do qual o estroma ovariano se condensa formando uma camada glandular, a teca interna. O desenvolvimento folicular completo e a ovulação dependem do estímulo do ovário pelo hormônio FSH e LH, provenientes da hipófise.
Ciclo Ovariano e Uterino
O eixo hipotálamo-hipófise-gonadal é responsável pela produção de hormônios gonadotróficos (FSH e LH) que dão início às mudanças cíclicas no ovário na puberdade. Estes hormônios por sua vez levam o ovário a secretar estrogênio e progesterona, responsável pelo ciclo uterino.  O ciclo uterino e ovariano prepara o sistema reprodutor para a gravidez .
Ciclo ovariano: compreende a fase folicular e luteínica.
1) Fase folicular: Dura 12-16 dias. Iniciada pelo FSH, acompanhada pelo aumento de estrógeno, que tem um aumento rápido e desencadeia um aumento pré-ovulatório de LH, que induz a ovulação.
2) Fase luteínica: Dura 10-16 dias. Caracterizada por uma mudança na dominância de estrogênio para progesterona pela formação de um corpo lúteo.
Ciclo uterino: compreende a fase menstrual, proliferativa e secretora.
1) Menstruação: Abrange 4-5 dias durante os quais a membrana mucosa do endométrio descama e ocorre o sangramento. Os sinais ovarianos de queda do estrógeno e progesterona são essenciais.
2) Fase proliferativa: Após a menstruação, há um aumento do estímulo estrogênico, regenerando o endométrio, a partir das glândulas uterinas da camada basal.
3) Fase secretora: Depois da ovulação, o corpo lúteo secreta progesterona e estrógeno. O estroma uterino torna-se edemaciado e as células do estroma de hipertrofiam (reação da decídua) preparando-se para uma possível gravidez.


Agora sim entendi o porque quando esquece de tomar a pílula corre o risco de engravidar, porque isso faz com que haja um pico no hormônio estrogênio e faz com que libere a progesterona que é o hormônio da gravidez e o aumento desse hormônio faz com que a mulher ovule. Por hoje é só, agora vou ir dormir, fiquei um pouco tonta. Beijos pessoal.

Fonte de Pesquisa :